O ensino tecnológico surgiu nos Estados Unidos na metade do século XX, tendo por principal objetivo a qualificação e reciclagem de profissionais que já trabalhavam e, portanto, já estavam inseridos nos mais diversos setores produtivos da economia daquele país. Com a subseqüente qualificação, muitos ascenderam na própria empresa, ocupando posto de chefia ou similares. Outros foram deslocados a setores onde eram necessários profissionais que operavam maquinários e ferramentas, utilizando modernas técnicas e procedimentos que aumentavam significativamente a lucratividade da empresa na qual trabalhavam.


Nos dias de hoje, muito destes conceitos a respeito de cursos na área de tecnologia ainda persiste. Não há de se negar que ainda hoje os cursos superiores de tecnologia ainda qualificam e reciclam profissionais já inseridos no mercado, e ainda promovem sua ascensão para algum posto maior, porém o perfil do profissional que se forma nestes cursos já não é o mesmo. Hoje, o profissional formado em algum curso de tecnologia, denominado “tecnólogo”, é um profissional especializado em algum ramo do conhecimento humano que tem relação estreita com o mercado de trabalho, sendo capaz de atuar incisivamente no sentido de colocar a ciência e a tecnologia a serviço das necessidades da empresa e da sociedade em geral. Para isto, tanto a tecnologia como a ciência são os alicerces fundamentais que esse profissional utiliza para a criação, desenvolvimento ou aperfeiçoamento de processos, objetos ou produtos, sempre tendo como meta o retorno econômico, uma aplicação que seja comprometida com o bem-estar social e ambiental.

Os cursos superiores de tecnologia são classificados em 20 áreas profissionais definidas na legislação:

 


Estes cursos sempre atendem às necessidades específicas do mercado de trabalho, e é por isso que o índice de empregabilidade é muito alto, muito superior aos dos cursos de bacharelados e licenciaturas. Para quem quer continuar seus estudos, o diploma de tecnólogo possibilita o ingresso em especialização (lato sensu) e pós-graduação (stricto sensu). 

Muitos educadores acreditam que futuramente todos os tipos cursos de graduação terão, no máximo três anos, de forma que o indivíduo inicie seu processo profissional o quanto antes, mantendo vida estudantil paralela à vida profissional. Isto acontece em muitos países da Europa, Ásia e nos Estados Unidos.

 

 


No Centro Estadual de Educação Tecnológica “Paula Souza”, os cursos superiores de tecnologia têm duração média de três anos, sendo o primeiro ano voltado às disciplinas básicas. O segundo ano, entram as disciplinas profissionalizantes, que dão uma introdução às disciplinas específicas do curso, ensinadas ao final desta graduação. Além disto, a necessidade de se desenvolver um trabalho de conclusão de curso, além de um estágio supervisionado faz com que o profissional formado nestes cursos já tenha tido o contato com o mercado de trabalho antes de se formar.

Tudo isto faz com que o aluno egresso de algum curso de graduação tecnológica do Centro Paula Souza e, em especial da Faculdade de Tecnologia de Sertãozinho seja um profissional de extrema competência e qualidade na área a qual exercerá sua profissão.


Autor: Prof. Dr. Diógenes Bosquetti
Docente da Faculdade de Tecnologia de Sertãozinho

 

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